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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Opinião "Raparigas em chamas" de C. J. Tudor


Sinopse:
Uma vigária pouco convencional tem de exorcizar o passado sombrio de uma aldeia remota, assombrada pela morte e por desaparecimentos misteriosos, no novo thriller explosivo e inquietante da autora best-sellerde O Homem de Giz.
Há quinhentos anos, mártires protestantes foram queimados. Há trinta anos, duas adolescentes desapareceram sem deixar rasto. Há algumas semanas, o responsável da paróquia local enforcou-se na nave da igreja.
A reverenda Jack Brooks, mãe solteira de uma filha de quinze anos e dona de uma consciência pesada, chega à pequena aldeia com esperança de um novo começo. Em vez disso, encontra Chapel Croft repleta de conspirações e segredos, e é recebida com um estranho presente de boas-vindas: um kitde exorcismo e um cartão que a avisa: «Nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nem oculto que não venha a conhecer-se.»

Quanto mais Jack e a sua filha, Flo, exploram a localidade e conhecem os seus estranhos habitantes, mais elas são atraídas para as antigas divisões, mistérios e suspeitas. E quando Flo começa a ver imagens de raparigas em chamas, torna-se evidente que há fantasmas que se recusam a ficar enterrados.

Descobrir a verdade pode ser mortal, num lugar com um passado sangrento, onde todos têm algo a esconder e ninguém confia num estranho.

Opinião:
Neste livro temos a vigária Jack que vai viver com a sua filha adolescente Flo para a pequena aldeia de Chapel Croft (no Sussex), que presumivelmente é uma localidade pacata. Contudo, nesta mesma  localidade à 500 anos foram queimados oito aldeões, os Mártires do Sussex, numa fogueira durante a purga dos protestantes ordenada pela rainha Maria. Devido a este acontecimento histórico esta população faz as chamadas bonecas de gravetos, que são queimadas durante as cerimónia que se realiza todos os anos. Também temos a história do desaparecimento de duas jovens que ocorreu à 30 anos e o passado da própria vigária.
A premissa do livro tem tudo para dar certo e tornou-se uma leitura que prendeu a minha atenção desde o início. Temos um livro que tem muito de paranormalidade e com muito suspense o que me agarrou. Confesso que só não atribuo as cinco estrelas porque o meu organismo fica demasiado agitado com o paranormal.
Faz alguns anos que tentei ler o primeiro livro desta escritora "O Homem de Giz", não consegui e agora sei o motivo, foi por causa do paranormal.

Classificação:4 ⭐⭐⭐⭐

Boas leituras!